sábado, 18 de outubro de 2025

SILENCIOSAMENTE...


Muitas vezes...

contemos as lágrimas que nos doem

que nos ferem

contemos prantos sufocados

com o nó na garganta

gritamos em silêncio

para não acordarmos a dor

que dorme

silenciosamente...

dentro de nós.


Mário Margaride


6 comentários:

  1. Boa noite de Paz, amigo Mário!
    É a mais pura verdade em forma de poema...
    Deixemos a dor descansar em nós.
    Tenha um final de semana abençoado!
    Abraços fraternos

    ResponderExcluir
  2. Un saggio poetico intriso di malinconia, nelle sue lacrime represse.
    Un caro saluto

    ResponderExcluir
  3. A dor é tão forte que precisamos nos silenciar pra não despertar-lá, Mário um perfeito poema abraços.

    ResponderExcluir
  4. Em síntese, o poema trabalha com delicadeza e força: a dor íntima é reconhecida, contida, mas não neutralizada — ela persiste, esperando o momento de ser nomeada ou liberada.

    Silenciosamente deixo um elogio.

    ResponderExcluir
  5. Es mejor llorar, no contener las lágrimas, desahogarse, no callar, exteriorizar los sentimientos que nos hará bien.

    Que tengas un feliz día.

    Un abrazo.

    ResponderExcluir

SILENCIOSAMENTE...

Muitas vezes ... contemos as lágrimas que nos doem que nos ferem contemos prantos sufocados com o nó na garganta gritamos em silêncio para n...