Este poema é dedicado a todas as mulheres, muitas delas ainda muito jovens, que foram vítimas de violação.
Nasces sem mácula, pura
te sujam, te mancham
que dor que sentes, que raiva!
Cresces perturbada
confusa, petrificas
deixas de sentir, de amar...
o teu coração gelou, criatura frágil
ingénua, assustada
acorda desse sufoco, renasce
aprende de novo a viver
a amar, a sentir, luta!
contra a dor que te consome
A vida...
vale sempre a pena ser vivida
para além da dor que nos consome
quem nos castra os sentidos, e emoções
lembra-te...
há sempre alguém, para te amar...
Mário Margaride

 
 
 
Una poesia intensa e tormentata, che invita a risvegliarsi dal dolore e a ritrovare la forza di vivere e amare nonostante le ferite dell’anima.
ResponderExcluirBuon fine settimana
Boa tarde de paz, amigo Mário!
ResponderExcluirFeliz quem considera a vida no presente e não dá guarida ao passado!
Tanto de quem sofreu tal violação como quem recebe o violado.
Um grito poético muito generoso e acolhedor.
Tenha um final de semana abençoado!
Abraços fraternos
Un poema intenso. Muy buenas letras.
ResponderExcluirUn abrazo.
Mário infelizmente tem muitas vítimas, Mário bom final de semana abraços.
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