Gravo na pedra o meu grito
que no silêncio suporta a minha dor
gravo na lápide do desalento, a esperança
deixo a porta da cela, o rancor
Não há fechadura, chave, nem grilhetas
carrasco, guarda, ou ladrão
há no chão, encarcerado, moribundo
o desalento, a dor, a inquietação
Aquele chão negro da tristeza
o verde da esperança pintará
naquela cela escura, cor da morte
o sol da alegria chegará
O silêncio mudo ganha voz
e esse corpo inerte se levanta
dando vida á morte que há em nós
com o grito preso, na garganta!
Mário Margaride
Melancólico poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirOlá, amigo Mário!
ResponderExcluirA inquietação toma conta da humanidade nos dias de hoje.
Temos mil razões para estarmos assim.
Um poema de lamento e desabafo.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos
A inquietação é algo que todo ser humano tem, ela estar dentro de nós, Mário magnífico poema, boa semana abraços.
ResponderExcluirBuongiorno, versi che denunciano il momento che stiamo vivendo, " il silenzio silenzioso..." finalmente prende coscienza.
ResponderExcluirBuona settimana
Rakel
La forte inquietudine che ci assale, in momenti della vita, segna il nostro cammino.
ResponderExcluirBuona settimana