Sorrias...
e eu acreditava
e na tua voz
havia mel e promessa
mas sob o brilho que me enfeitiçava
morava a sombra
fria e distante
Falavas em “sempre” dizias “destino”
e teus olhos
espelhos de calma e paixão
mas cada gesto era um desatino
um teatro montado no meu coração
Beijei-te, cego
em pura devoção
sem ver que o toque
era pura encenação
Teu amor...
uma miragem em pleno deserto
belo de longe
vazio de perto
Agora restam cinzas e disfarces
o eco oco de um “nós” inventado
um amor de vidro
partido em mil partes
reluzindo ainda...
mas já despedaçado.
Mário Margaride

Triste poema. Me gusto mucho. te mando un beso.
ResponderExcluirUm poema de tema triste, sem contudo, perder a beleza dos versos. Muita luz e paz. Uma ótima semana. Abs
ResponderExcluirTanta nostalgia d'amore in questo cantico denso di immagini speciali.
ResponderExcluirUn saluto