Ardeu
como chama solta em campo seco
sem aviso, sem pudor
beijo voraz, olhar de abismo
fomos dois corpos em pleno ardor
Foste febre, sede, vertigem
nos teus braços, perdi o chão
era delírio, era vício, era miragem
mas foi intensa e voraz paixão
Foi daquelas que rasgam sem piedade
que não perguntam se vai doer
um toque teu era tempestade
e eu? sem abrigo para me esconder
Inventámos fantasias em segundos
mentimos com os olhos, com a pele
mas nada em nós cabia no mundo
só o excesso, o sal...o fel
Agora, resta só o cansaço
de um amor que foi incêndio e ruína
queimou tudo, até o compasso
do coração, que já não atina
Foi paixão sim, da mais real
mas dessas que vêm sempre a sorrir
fogo lindo, cruel, infernal...
que ensinou a amar...e a destruir.
Mário Margaride
Apasionado poema. Te mando un beso.
ResponderExcluirBoa tarde, Alex.
ExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário.
Beijinhos e bom fim de semana.
Querido Mario, precioso poema sensual y apasionado, me encantó
ResponderExcluir♥¡Feliz inicio de semana!♥
♥Abrazos y te dejo besitos♥
♥♥♥♥♥♥GRACIAS♥♥♥♥♥♥
Boa tarde, querida amiga Liz.
ExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário.
Beijinhos carinhosos e bom fim de semana.
Boa noite, Mário.
ResponderExcluirEste poema é uma torrente de fogo e cinzas.
Captura com rara intensidade a dupla face da paixão: embriaguez sublime e ardor destrutivo.
A sinceridade crua confere ao texto uma força visceral, quase selvagem, mas poeticamente comovente.
Sentimos que você transformou uma experiência dolorosa em uma obra vibrante, onde o amor se torna tanto uma bênção quanto uma cicatriz.
Boa noite, beijos.
Véronique
Boa tarde, Véronique.
ExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário que aqui deixaste.
Beijinhos carinhosos e bom fim de semana.
Mário um precioso e sensual poema que você trouxe. Mário bom domingo abraços.
ResponderExcluirBoa tarde, Lucimar.
ExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário.
Beijinhos e bom fim de semana.
Olá, amigo Mário!
ResponderExcluirHá incêndios devoradores e destroem nosso amor próprio até.
"Um amor que foi incêndio e ruína
queimou tudo, até o compasso".
Que venham ventos favoráveis de conciliação ao coração poético!
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz
Boa tarde, amiga Roselia!.
ExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário.
Beijinhos carinhosos e bom fim de semana.
Mario, quando "se perde o chão" pode ter certeza que se está em uma bela enrascada...Teu poema desenha lindamente aquelas paixões que ao lembrarmos nos arrependemos de termos ido tão fundo a ponto de perder o chão, mas são também, as memórias mais incendiárias que podemos ter.
ResponderExcluirBoa tarde, Edu.
ExcluirMuito obrigado, pela leitura e gentil comentário.
Abraço e bom fim de semana.
Boa tarde meu nobre amigo Mario, obrigado por suas palavras. Grande abraço carioca.
ResponderExcluirBoa tarde, Luiz.
ExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário.
Abraço fraterno e bom fim de semana.
Bom dia, Mário. "Que ardor que queima tal fogo em campo seco" tornando os sensuais versos no ouro de um magistral poema. Lindo demais! Muita luz e paz. Bjs
ResponderExcluirBoa tarde, Sonya.
ResponderExcluirMuito obrigado, pelo gentil comentário.
Beijinhos e bom fim de semana.