sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

MEU CORPO


Meu corpo…

jaz inerte no silêncio

no chão, vazio de mim

nas cinzas que restam de nós

me evaporo…

 

Minha sede…

secou-me a boca

ansiosa dos teus beijos

meu sangue gelou

sem o teu calor

 

Meu corpo…

despido de existência

jaz inerte no silêncio

no chão, vazio de mim.

 

Mário Margaride

Março-2007


16 comentários:

  1. Un momento di vita doloroso, molto be delineato in versi.
    Buon fine settimana e un saluto

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    1. Muito obrigada, amiga Sílvia, pelas gentis palavras que aqui deixou.
      Beijinhos e bom domingo!

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  2. Boa tardinha de Paz, amigo Jaime!
    Na desolação, nosso corpo padece muito.
    Que venha a consolação ao protagonista!
    Tenha um final de semana abençoado!
    Abraços fraternos

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    1. Muito obrigada, amiga Roselia!
      Pelas gentis palavras que aqui deixou.
      Beijinhos e bom domingo!

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  3. Melancólico poema. Es muy duro dejar a alguien. Te mando un beso.

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    1. Olá, amiga Alex
      Muito obrigado, pelas simpáticas e gentis palavras que aqui deixaste.

      Beijinhos para as duas e bom domingo, com carinho e amizade.

      Mário Margaride

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  4. A distância muitas vezes pode ser cruel.
    Abraço forte e bom fim de semana.

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    1. Olá, amigo Cesar
      Muito obrigado, pelas simpáticas e gentis palavras que aqui deixaste.

      Abraço forte e bom domingo.

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  5. Es un intenso y profundo poema.
    Un abrazo.

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    1. Olá, amiga Amalia
      Muito obrigado, pelas simpáticas e gentis palavras que aqui deixaste.

      Beijinhos para as duas e bom domingo, com carinho e amizade.

      Mário Margaride

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  6. Que poesia tão profunda e delicada, um mergulho emocional nas sombras da ausência. Você conseguiu capturar com sensibilidade a sensação de perda e de vazio, de como o corpo se torna um reflexo do que falta, do que se foi. As palavras fluem com uma melancolia suave, como um lamento que ecoa no silêncio.

    A imagem do corpo "inerto no silêncio" traz à tona uma sensação de desconexão, como se a alma estivesse ausente, deixando o corpo como um vestígio. A sede, o sangue gelado, o vazio... são sentimentos tão humanos e tão dolorosamente reais, que tocamos na alma de quem lê.

    O poema transmite uma tristeza profunda, mas também uma intensidade emocional que reverbera com força. É como se, ao nos mostrar essa fragilidade, você nos convidasse a refletir sobre o que realmente importa na vida, a presença que preenche os espaços vazios do ser. Realmente encantador, ainda que tocado pela dor.

    Beijinhos

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    1. Olá, amiga Cleia
      Muito obrigado, pelas simpáticas e gentis palavras que aqui deixaste.

      Beijinhos para as duas e bom domingo, com carinho e amizade.

      Mário Margaride

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  7. Mário uma poesia profunda muitas vezes o vazio vem sobre nós, Mário abraços.

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