O vento...
arrasta as folhas secas do chão
onde tu estavas
aquele lugar...
ficou triste e melancólico
O Sol já não aquece
esse lugar gelado
deixado por ti
na tua ausência...
disperso-me
já não penso
Divago em várias direções
tudo é complexo, difuso
não consigo raciocinar
há um vazio asfixiante
como se de repente...
me retirassem os pulmões
Estou cansado
extenuado
deito-me no sofá...
e deixo-me adormecer
À noite...
o vazio de ti está lá
na minha cama
então aí...
convenço-me
que nada mais há a fazer
acabou.
Mário Margaride
2007
Tudo se complica com a ausência de quem gostamos.
ResponderExcluirExcelente poema, gostei imenso.
Boa semana.
Um abraço.
O vazio é muito ruim deixa a pessoa se chão, como faz falta a pessoa que amamos, Mário abraços.
ResponderExcluirNostálgico e profundo poema.
ResponderExcluirDói a alma quando quem amamos parte.
Beijinhos
Es un sensible y bello poema.
ResponderExcluirUn abrazo.
Feliz semana.
Boa tardinha de paz, amigo Mário!
ResponderExcluirBonito demais é sentir a ausência do amor do nosso coração como sinal sensível da força vital que nos move em direção ao coração do outro.
Expressividade poética muito intensa.
Tenha uma nova semana abençoada!
Abraços fraternos de paz
Mário, este poema é um verdadeiro retrato da ausência e do vazio que ela deixa. A forma como descreves a solidão e o cansaço emocional é tocante e profunda. É como se o vento levasse não só as folhas, mas também os pedaços da alma. Uma leitura que nos faz refletir sobre o impacto da perda e a complexidade dos sentimentos humanos.
ResponderExcluir💜 Desejo-te uma excelente semana!
Com carinho,
Daniela Silva
🔗 https://alma-leveblog.blogspot.com
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Um belo poema, Mário! O vazio, creio, é a pior das dores!
ResponderExcluirUm abraço poeta!
Um poema, um lamento de um amor perdido...
ResponderExcluirabraços, poeta!
Hola querido amigo Mario, que belleza poética nos compartes siempre.
ResponderExcluir"Por la noche...
El vacío de ti está ahí..."
Cuántas emociones conlleva tu poema.
Un abrazo grande
Teus versos me atravessaram como um vento frio que sussurra ausências...
ResponderExcluirSenti o chão vazio, o silêncio da falta, esse cansaço que não se explica com palavras.
O teu "vazio de ti" é tão palpável que parece ecoar na pele — uma dor silenciosa, resignada, mas ainda cheia de sentimento.
Que beleza triste há nesse poema...
Que melancolia bonita de quem viveu intensamente.
Abraço tua poesia com respeito e carinho.
Muito obrigado, a todos quantos aqui deixaram os seus comentário.
ResponderExcluirBeijos e abraços, e boa fim de semana!